Em Birmigham, havia uma garota insana. Seu nome era Pauline, ela morava numa arvore.
Os "vizinhos diziam ter ouvido gritos naquela noite. Um grito feminino abafado por uma grande mão masculina. Os vizinhos ligaram para a polícia. Pauline estava sendo violentada em sua "casa" na arvore.
Os policiais chegaram. Anunciaram a prisão para o individuo que "pegou" Pauline. O homem sai assustado da pequena casa e desce da arvore. Os policiais o prenderam. Decidem subir na arvore para ver como estava Pauline.
Dois oficiais subiram. Encontraram Pauline apenas com roupas intimas, sendo que a parte de baixo estava em seus calcanhares. Ela estava caída sobre um colchão velho e sujo. Seu corpo cheio de grandes hematomas não se mexia. Estava em estado de choque.
Foi levada para um hospital, e como não portava documento algum na casa, nenhum parente foi avisado.
Pauline acabou ficando com muita febre. Em seus delírios dizia: "Eu não sou um animal! Mamãe, eu não sou uma abortadora!"
Para confirmação de uns e surpresa de outros, a gravidez não fez com que ela mudasse seu modo precário de vida.
Seu bebê nasceu de sete meses. Quero dizer, foi arrancado aos sete meses de gestação. Não se sabe como, mas o pequeno ser indefeso permaneceu vivo. E no auge de sua insanidade, ela colocou o bebê numa trouxa de lavanderia.
Pauline colocou a trouxa na máquina. Ligou. Em sua mente dizia: "Morra, pequeno bebê, gritando!"
Corpos gritando. Porra de confusão sangrenta.
Em mais um delírio, ela repete: "Eu não sou um animal mamãe."
SM 26/01/12
Baseada na música: Bodies - The Sex Pistols
Nenhum comentário:
Postar um comentário